quarta-feira, 14 de maio de 2014

Mobilidade Urbana, PEC 90 e Tarifa Zero



A cidade de Medellín (Colômbia), antes conhecida pelo narcotráfico, Pablo Escobar e seu sistema de “apadrinhamento” da população abandonada pelo poder público e que vivia nas favelas, sediou o Fórum Urbano Mundial – de 4 a 11 de abril p. p. (http://bit.ly/RQL87p ).

Hoje, as enormes inovações de gestão local, a tornou uma referência mundial. A presença do Estado, não de um Estado policial que vai à caça de contraventores, mas de um Estado empenhado em erigir uma convivência harmoniosa entre os cidadãos, tornou Medellín uma “cidade para viver”. A participação da comunidade foi decisiva neste processo.

Cinco áreas prioritárias foram identificadas pelos participantes do Fórum e também pela equipe de governo que estava à frente da Prefeitura de São Paulo (1989–92, Luiza Erundina): planejar as ações, melhor as condições de habitação (com prioridade para a habitação popular), capacidade de lidar com situações adversas, garantir um espaço público seguro e, fundamentalmente, investir em transporte urbano.

Esta última prioridade teve (e tem) especial atenção:

1) com a proposta de Tarifa Zero, atualmente retomada pelas manifestações de junho de 2013; e

2) com a proposta de inclusão do transporte como um direito social através da PEC 90, já aprovada na Câmara e em tramitação do Senado. Acesse a íntegra da PEC clicando aqui.

Em um mundo globalizado e sob o comando das grandes corporações, as cidades são os espaços onde se debate a vida do dia-a-dia, daí sua enorme importância.

O economista Josephe Stiglitz, conferencista no Fórum de Medellín, afirmou:

“Em todo o mundo, as cidades são o ponto de convergência dos principais debates da sociedade – por boas razoes”.

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